A beleza se dissolve... como fumaça de um cigarro quando as
palavras, que da boca saem, não seguram um balão.
Tarauê
Onde os sonhos Convergem! Convivem! Comem! Só não Convencem!
sábado, 16 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Carta anônima-identificada.
Caro
Leitor(a)
Chega
de preguiça sentimental! Gostaria de expressar a minha total aversão a palavra “Idem”.
Não é possível que não conseguimos mais expressar o que sentimos, o que
queremos, o que desejamos...!! O Msn, Facebook, Orkut,... estão alienando os
nossos sentimentos??? Até o mais singelo e despretensioso “bom dia” é hoje
respondido com “idem”! Imagino minhas amigas professoras ensinando as
criancinhas do jardim daqui a uns dias:
:
-
Repitam comigo turma:
- Bom dia.
- Idem “tia”
- Boa tarde.
- Idem “tia”
Engraçado,
ou não, é que só percebo essa expressão nos sentimentos fraternos, nunca ouvi
em discussão calorosa alguém mandar o outro, para o nada pacifico sul, e esse responder “idem”. Muito pelo contrario, há de
ser fazer todo uma contração torácica para inflar o peito ,e a posteriori
repeli, com total força e rapidez o novo endereço final do destinatário! VA
TOMARRRR NO #####, o cu fica ate maior do que é!
Me
corrijam , por favor se estiver errada , mas essa “redução” das expressões básicas
de educação e afeto não me parece evolução da escrita, como aconteceu com “c” (
“c” <– “vc” <– “você”<- vosmicê <- vossa mercê). Penso que seja
preguiça, ou melhor, não me permito discorrer nesse momento sobre a
possibilidade do “medo”, porque daí enveredaria a outra linha de raciocínio.A conclusão
que alcanço hoje é que Idem simplesmente quer dizer “nada”( vou mandar essa sugestão
de sinônimo a ABL)
Sendo
assim, vamos nos expressar com a mesma força e energia que nos voltamos ao próximo
para determinar roteiros turísticos exótico :D. BOMMMM DIAAAA!!! OBRIGADAAAA!!!
BOM TRABALHO!!!! Se alguém te disser que
te ama e vc sentir o mesmo, diga EUUUU TE AMOOOO , o amor vai parecer maior do
que é, e isso só faz bem!
Míl
Souza
segunda-feira, 7 de março de 2011
Menti
Descobri,
Duvidei que pudesse ser mais do que sou
Mas não quis mentir, Falei,
Fabriquei um futuro que fosse tão presente
Quanto te sentir...
Sacudi, Sucumbi, Fali
_
Gri-Te-i...
Gruni entre as línguas que beijei
Faltava mais de mim do que de você
Aproveitei, Gritei!
Emanei...
Ensejei te dar toda a verdade e mais um pouco, se quiser
Lembrar que é metade , verdade, arde, até
Envolver, enlouquecer,
Quis
Quanto que humana fosse
Entender limitações do desamar,
Desculpe se só te amo o suficiente,
Só te amo o que sou capaz.
Menti
Duvidei que pudesse ser mais do que sou
Mas não quis mentir, Falei,
Fabriquei um futuro que fosse tão presente
Quanto te sentir...
Sacudi, Sucumbi, Fali
_
Gri-Te-i...
Gruni entre as línguas que beijei
Faltava mais de mim do que de você
Aproveitei, Gritei!
Emanei...
Ensejei te dar toda a verdade e mais um pouco, se quiser
Lembrar que é metade , verdade, arde, até
Envolver, enlouquecer,
Quis
Quanto que humana fosse
Entender limitações do desamar,
Desculpe se só te amo o suficiente,
Só te amo o que sou capaz.
Menti
quinta-feira, 10 de junho de 2010
No Prelo
Escrever sobre uma cebola sempre é a melhor escolha
Se suspeitas levantar sobre o choro, terei como justificar.
diria
Porque a pre-ocupação , é uma cebola só
Quando forem duas , se pós -ocupe, ou outro título qualquer.
Se suspeitas levantar sobre o choro, terei como justificar.
diria
Porque a pre-ocupação , é uma cebola só
Quando forem duas , se pós -ocupe, ou outro título qualquer.
sábado, 10 de abril de 2010
Torneira Branco-Avenida
Míl Souza

...Vida:
Traço forte de tempo,
Lustra os pequenos olhos do menino que fita a garoa
Encanta-o com perfeita simetria entre água, vento e luz.
O cheiro de comer de terra molhada
Solidifica sua imaginação permitindo voar para si
Ao encontra-se, perde-se no horizonte que o prende.
Ele não quer ir longe, mesmo se for
Lembra-se que a noite não deu para sonhar...
Bom que o frio pôde esquentar seus pés.
Prendeu seu segundo travesseiro,
Não tinha forma de corpo quente,
Não se estendia a quem queria
Fazia-se eterno cada segundo.
As gotas rítmicas da torneira branca
Inspirou uma canção de balde, amor e melancolia.
Por varias vezes fechou as janelas
Não desejou luz do sol em seus olhos,
Ainda que não pudesse saber quem éreis você
Aquele grão agora é seu mundo.

Míl Souza

...Vida:
Traço forte de tempo,
Lustra os pequenos olhos do menino que fita a garoa
Encanta-o com perfeita simetria entre água, vento e luz.
O cheiro de comer de terra molhada
Solidifica sua imaginação permitindo voar para si
Ao encontra-se, perde-se no horizonte que o prende.
Ele não quer ir longe, mesmo se for
Lembra-se que a noite não deu para sonhar...
Bom que o frio pôde esquentar seus pés.
Prendeu seu segundo travesseiro,
Não tinha forma de corpo quente,
Não se estendia a quem queria
Fazia-se eterno cada segundo.
As gotas rítmicas da torneira branca
Inspirou uma canção de balde, amor e melancolia.
Por varias vezes fechou as janelas
Não desejou luz do sol em seus olhos,
Ainda que não pudesse saber quem éreis você
Aquele grão agora é seu mundo.

Míl Souza
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Presente
Quem pensa que a noite só pari escuro
é igual ao estupor!
Esse, que em instante come a mente do escritor,
Devora o seu Eu-ser excêntrico
Como quem não conhece o espelho.
Quem pensa que lhe basta o escudo
lhe é tirado a razão na primeira análise do escopo!
Ao afundar-se na beleza do seu estilo
Não sobra nem o que guarda no estômago.
Quem pensa que lhe é permitido o esmorecer?
é igual ao estupor!
Esse, que em instante come a mente do escritor,
Devora o seu Eu-ser excêntrico
Como quem não conhece o espelho.
Quem pensa que lhe basta o escudo
lhe é tirado a razão na primeira análise do escopo!
Ao afundar-se na beleza do seu estilo
Não sobra nem o que guarda no estômago.
Quem pensa que lhe é permitido o esmorecer?
sábado, 16 de janeiro de 2010
Ele
Desculpa te dizer, ele não vai voltar.
Sai dessa janela, ele não vai apontar no horizonte.
Desculpa ser eu a Te dizer que não mais vai sentir o seu cheiro.
Você diz que não consegue viver sem ,
E o que faz aqui, agora, enfim, o que a faz ainda viver?
Lamento te dizer, ele não vai voltar.
Mesmo que encontre nas cartas, que ele não escreveu,
resquícios de que há volta...lamento ... não voltara
Posso parecer cruel,
Mas estou te relatando o que percebo
Qual culpa tenho se Te permites cegar?
Que culpa tenho se Te doi pensar?
Vai ver que não me deixo iludir
Pelo vermelho, pelo amarelo aceso
Pelos anciões , pelos livros velhos.
Desculpa se agora não posso ser Sincera,
mas se fosse Você não entenderia.
Quantos espelhos há em Sua casa?
Não é possível que estes não Lhe são suficientes.
Se olhe , se ame , se dignifique.
Seja merecedora do prodígio que é Você .
Quando esse momento chegar, não mais o procurara
porque será Você o que sempre buscou.
Míl Souza
Sai dessa janela, ele não vai apontar no horizonte.
Desculpa ser eu a Te dizer que não mais vai sentir o seu cheiro.
Você diz que não consegue viver sem ,
E o que faz aqui, agora, enfim, o que a faz ainda viver?
Lamento te dizer, ele não vai voltar.
Mesmo que encontre nas cartas, que ele não escreveu,
resquícios de que há volta...lamento ... não voltara
Posso parecer cruel,
Mas estou te relatando o que percebo
Qual culpa tenho se Te permites cegar?
Que culpa tenho se Te doi pensar?
Vai ver que não me deixo iludir
Pelo vermelho, pelo amarelo aceso
Pelos anciões , pelos livros velhos.
Desculpa se agora não posso ser Sincera,
mas se fosse Você não entenderia.
Quantos espelhos há em Sua casa?
Não é possível que estes não Lhe são suficientes.
Se olhe , se ame , se dignifique.
Seja merecedora do prodígio que é Você .
Quando esse momento chegar, não mais o procurara
porque será Você o que sempre buscou.
Míl Souza
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Conto da Carrocinha.
Era uma vez...
Certa vez em um reino distante...
Em algum lugar da floresta...
Tão inocente quanto os autores das historias infantis, tentei burlar a física e ocupar cinco corpos em um só espaço.
Apertei dali, apertei daqui
Tentei desesperadamente acreditar e transparecer que confiava na minha tese
-Temos cinco Dedos – Irmãos em cada mão Amiga-Irmã.
Uma matemática sem fim, que por pouco e inesquecíveis momentos,
marcaram as lousas do tempo
Mas como , “era uma vez”, “certa vez em um reino distante” e “em algum lugar da floresta” só ganhavam vida nos meus sonhos, nem precisei piscar para perceber que la se foram os dedos e não ficaram as mãos.
...Hum,me bateu um complexo de lula agora. Ou seria Bob Esponja? Ou Marlei?
É ...saudades.
Míl Souza
Certa vez em um reino distante...
Em algum lugar da floresta...
Tão inocente quanto os autores das historias infantis, tentei burlar a física e ocupar cinco corpos em um só espaço.
Apertei dali, apertei daqui
Tentei desesperadamente acreditar e transparecer que confiava na minha tese
-Temos cinco Dedos – Irmãos em cada mão Amiga-Irmã.
Uma matemática sem fim, que por pouco e inesquecíveis momentos,
marcaram as lousas do tempo
Mas como , “era uma vez”, “certa vez em um reino distante” e “em algum lugar da floresta” só ganhavam vida nos meus sonhos, nem precisei piscar para perceber que la se foram os dedos e não ficaram as mãos.
...Hum,me bateu um complexo de lula agora. Ou seria Bob Esponja? Ou Marlei?
É ...saudades.
Míl Souza
Algum dia
Penso que ainda sei de mim.
Imagino que’U não exista mais
O que sobrou de meu coração de nada?
Sobrou de minha alma rasgada?
Sobrou as minha língua afetada?
Sobrou sim, ... felicidade e saudade do que hoje sou!
Já não é claro se ainda sei de mim
É, mas já o vital ao meu cheiro de vida tem teu gosto. Eu sei!
O que mais perfeita beleza que teu rosto?
Sei do calor súbito que faz os sentidos dançarem...
Ritmados pelos passos arrastados da chegada.
É...nao sei de mim
A brisa de tua respiração afoga o amor no carinho
Eis que cegas estes olhos que são teus
Ao misturar o calor escaldante da tua pele
Com a energia , quase ...porque não..?
Com a sua energia divina .
E porque não ser do teu sorriso
Que so calam mesmo o querer quando os teus falam,
E calam , mais uma vez, inebriando de desejo os mais incrédulos.
Quem és tu alma desgraçada ??
Há quatro longos parágrafos não sei.
Mas teu cheiro, hum... esse sim, esta presente em cada verso.
E nessa calamidade, o que interessa quem sou?
Míl Souza
Imagino que’U não exista mais
O que sobrou de meu coração de nada?
Sobrou de minha alma rasgada?
Sobrou as minha língua afetada?
Sobrou sim, ... felicidade e saudade do que hoje sou!
Já não é claro se ainda sei de mim
É, mas já o vital ao meu cheiro de vida tem teu gosto. Eu sei!
O que mais perfeita beleza que teu rosto?
Sei do calor súbito que faz os sentidos dançarem...
Ritmados pelos passos arrastados da chegada.
É...nao sei de mim
A brisa de tua respiração afoga o amor no carinho
Eis que cegas estes olhos que são teus
Ao misturar o calor escaldante da tua pele
Com a energia , quase ...porque não..?
Com a sua energia divina .
E porque não ser do teu sorriso
Que so calam mesmo o querer quando os teus falam,
E calam , mais uma vez, inebriando de desejo os mais incrédulos.
Quem és tu alma desgraçada ??
Há quatro longos parágrafos não sei.
Mas teu cheiro, hum... esse sim, esta presente em cada verso.
E nessa calamidade, o que interessa quem sou?
Míl Souza
sábado, 28 de novembro de 2009
Tomado a Olho Nú.
O pulso irriquieto se amolda
Quando a coragem de súbito provém um eleito
O comum agora é estranho e a liberdade espreita
O fino trato, o fino trago, fino rasgo, sim, se assemelham.
Vestem as mesmas vestes,
Sorriem os mesmos dentes,
Temem os mesmos medos , medem os mesmos tremores
E aquele filme ? Nem deu tempo de assistir quem paria!
E aquela Dor? Rasgou em Quatro pedaços a alma de Freud!
Jogou ali... sem vergonha!!Com o desdém de quem come alface,
os restos.
De sentir mesmo , só a morte daquela que deveria morrer por último...
e que primeiro morreu! Coitada já perecera e não sabia!
O jornalista da esquina esconde a notícia.... de quem???
Míl Souza
Quando a coragem de súbito provém um eleito
O comum agora é estranho e a liberdade espreita
O fino trato, o fino trago, fino rasgo, sim, se assemelham.
Vestem as mesmas vestes,
Sorriem os mesmos dentes,
Temem os mesmos medos , medem os mesmos tremores
E aquele filme ? Nem deu tempo de assistir quem paria!
E aquela Dor? Rasgou em Quatro pedaços a alma de Freud!
Jogou ali... sem vergonha!!Com o desdém de quem come alface,
os restos.
De sentir mesmo , só a morte daquela que deveria morrer por último...
e que primeiro morreu! Coitada já perecera e não sabia!
O jornalista da esquina esconde a notícia.... de quem???
Míl Souza
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Respostas
Você já ousou viver por viver?
Assim, sentir por sentir?
Sabe, ... querer por querer?
Você já ousou olhar embaixo de pedras, e depois atira-las no rio, só pra vê-las pular?
Você já olhou do topo de arvores?
Ouviu as conchas?Já apontou o queixo para o horizonte e desejou que a brisa te acertasse em cheio?
Já ousou olhar pra si e mergulhar no mar de ternura que és tu?
Já quis roubar um coração? (risos) roubar um beijo, um corpo, um leito?Já ousou?
Você já ousou ouvir o teu coração, deixar ele gritar, falar?
Fala...hum, já ousou falar?
Como queres que te ouçam?
Como queres que te sintam?
Como queres que te decifrem?
Você já ousou esbravejar por esbravejar ?
Assim, aborrecer por aborrecer?
Sabe,... xingar por xingar?
Você já ousou olhar o mundo ao teu redor , e perceber que felizmente não estais só?
Você já olhou o brilho das estrelas? Ouviu os grilos?
Já apontou o dedo para o arco-íres e desejou encontrar teu tesouro no final?
Já ousou entregar-se, permitir que aos poucos te descubram?
Já quis esconder um nome? (risos) esconder um desejo, um calor, uma noite. Já ousou?
Você já ousou dar teu coração?
Deixar ele voar, amar?
Ama...hum, já ousou amar?
Como queres que te amem?
Como queres que te queiram?
Como queres que te decifrem?
Míl Souza
Assim, sentir por sentir?
Sabe, ... querer por querer?
Você já ousou olhar embaixo de pedras, e depois atira-las no rio, só pra vê-las pular?
Você já olhou do topo de arvores?
Ouviu as conchas?Já apontou o queixo para o horizonte e desejou que a brisa te acertasse em cheio?
Já ousou olhar pra si e mergulhar no mar de ternura que és tu?
Já quis roubar um coração? (risos) roubar um beijo, um corpo, um leito?Já ousou?
Você já ousou ouvir o teu coração, deixar ele gritar, falar?
Fala...hum, já ousou falar?
Como queres que te ouçam?
Como queres que te sintam?
Como queres que te decifrem?
Você já ousou esbravejar por esbravejar ?
Assim, aborrecer por aborrecer?
Sabe,... xingar por xingar?
Você já ousou olhar o mundo ao teu redor , e perceber que felizmente não estais só?
Você já olhou o brilho das estrelas? Ouviu os grilos?
Já apontou o dedo para o arco-íres e desejou encontrar teu tesouro no final?
Já ousou entregar-se, permitir que aos poucos te descubram?
Já quis esconder um nome? (risos) esconder um desejo, um calor, uma noite. Já ousou?
Você já ousou dar teu coração?
Deixar ele voar, amar?
Ama...hum, já ousou amar?
Como queres que te amem?
Como queres que te queiram?
Como queres que te decifrem?
Míl Souza
Te procurei
Já escrevi as cores do jardim
E cantei as estrelas do mar
Já pintei o passar do vento
E desenhei a brisa do orvalho
Já criei no dicionário palavra só sua
E gritei seu cheiro na rua, esquina e porão.
Não teve quem não visse, não,
Coitado do zé da padaria, que mesmo assim pedia:
Minina me fala de novo, não sou mais novo,coitado de mim
Mas dessa paixão eu quero ouvir.
Oxe, e eu gritei
Oh mininu, se tu não sabes que te procuro
Alumia o meu escuro, com teu sorriso de paz
Oxe, ai eu gritei
Oh meu nego, teu negro d´alma é o que me acalma
E só agora que provei teu beijo,
É que me diz que já vai ,
Oxe vai não
Oxe vai não!
E quem disse que parei?
Já encenei os rabiscos do fim
E cifrei minha vida no ar
Já dancei na flor da ires
E harmonizei o que brilha no olhar
Já atirei pedras pulando no céu, joguei
E colhi as frutas da lua, satélites e anéis .
Não teve quem não visse, não,
Dessa vez foi dona Maria, que mesmo assim pedia:
Minina deixa esses trecos de lado, e chama teu nego ,Ensina a sambar e não deixa ir.
Míl Souza
E cantei as estrelas do mar
Já pintei o passar do vento
E desenhei a brisa do orvalho
Já criei no dicionário palavra só sua
E gritei seu cheiro na rua, esquina e porão.
Não teve quem não visse, não,
Coitado do zé da padaria, que mesmo assim pedia:
Minina me fala de novo, não sou mais novo,coitado de mim
Mas dessa paixão eu quero ouvir.
Oxe, e eu gritei
Oh mininu, se tu não sabes que te procuro
Alumia o meu escuro, com teu sorriso de paz
Oxe, ai eu gritei
Oh meu nego, teu negro d´alma é o que me acalma
E só agora que provei teu beijo,
É que me diz que já vai ,
Oxe vai não
Oxe vai não!
E quem disse que parei?
Já encenei os rabiscos do fim
E cifrei minha vida no ar
Já dancei na flor da ires
E harmonizei o que brilha no olhar
Já atirei pedras pulando no céu, joguei
E colhi as frutas da lua, satélites e anéis .
Não teve quem não visse, não,
Dessa vez foi dona Maria, que mesmo assim pedia:
Minina deixa esses trecos de lado, e chama teu nego ,Ensina a sambar e não deixa ir.
Míl Souza
Quando
Quando fitar meus olhos
Vê quem sou, quem fui, já fui
As nuvens eternas de fumaça
Te riscam no meu quintal
Sincero como teu querer, não tive
Paixão raiz
Fôlego negro
Sopro que se quis
Quando eu soar teus ouvidos
Entenda que inteira fui tua, ah fui sim!
Escrevi "te amo" nas pedras da historia
Pedi proteção aos gnomos do jardim
Me embriaguei com licores de bombons,
Cartas lidas
Chuvas bebidas
Ausência ora esquecida
Minha pequena
Quando desejar me calar
Arrasta teu perfume de sentir , ... de te lembrar
Verá o silencio que tua presença se mostra
Não devolve os mil beijos que te dei
E ate aqueles 151 que não roubei
São seus e meus !
Seus e meus ,
e meus
meus.
...
Míl Souza
Vê quem sou, quem fui, já fui
As nuvens eternas de fumaça
Te riscam no meu quintal
Sincero como teu querer, não tive
Paixão raiz
Fôlego negro
Sopro que se quis
Quando eu soar teus ouvidos
Entenda que inteira fui tua, ah fui sim!
Escrevi "te amo" nas pedras da historia
Pedi proteção aos gnomos do jardim
Me embriaguei com licores de bombons,
Cartas lidas
Chuvas bebidas
Ausência ora esquecida
Minha pequena
Quando desejar me calar
Arrasta teu perfume de sentir , ... de te lembrar
Verá o silencio que tua presença se mostra
Não devolve os mil beijos que te dei
E ate aqueles 151 que não roubei
São seus e meus !
Seus e meus ,
e meus
meus.
...
Míl Souza
Morenar
Olhos de Noite , menina sorriso
Me prende em teus dentes
Beijo moreno tem gosto
Me cola em teus braços, não devolve.
Ouve os meus sinais
Claros como nosso dia na praia
lembro do azul que te vestia
E seus amigos brincando na rua
Menina que esconde o sol na pele
Revela teu bronzeado e me cala
Ah Neguinha, meus olhos já falam por mim
Aqui da janela te vejo, relampejo de saudade
O teu cheiro de mim exala, me valha quem puder!
Ah Morena, teu caminho eu escrevo o destino, em mim.
Mil Souza
Me prende em teus dentes
Beijo moreno tem gosto
Me cola em teus braços, não devolve.
Ouve os meus sinais
Claros como nosso dia na praia
lembro do azul que te vestia
E seus amigos brincando na rua
Menina que esconde o sol na pele
Revela teu bronzeado e me cala
Ah Neguinha, meus olhos já falam por mim
Aqui da janela te vejo, relampejo de saudade
O teu cheiro de mim exala, me valha quem puder!
Ah Morena, teu caminho eu escrevo o destino, em mim.
Mil Souza
Vilarinho Maravilha
Ali se mostra uma montanha
Ali se vive uma vez
Ali não se envergonha
Do que um dia se fez
Ali se despe o luar
Ali se corta os pecados
Ali não se busca entregar
O rubro de pés atados
Ali se cheira o orvalho
Ali se bebe a magia
Ali não se cai do cavalo
Tudo em seus braços alivia
Ali se exalta a alteza
Ali se veste o vermelho
Ali não se enxerga a sua beleza
Por mais que se olhe no espelho
Ali se busca a maravilha
Ali se brinca de sonhar
Ali não se pinta a trilha
Deseja que lhe saiba encontrar
Míl Souza
Ali se vive uma vez
Ali não se envergonha
Do que um dia se fez
Ali se despe o luar
Ali se corta os pecados
Ali não se busca entregar
O rubro de pés atados
Ali se cheira o orvalho
Ali se bebe a magia
Ali não se cai do cavalo
Tudo em seus braços alivia
Ali se exalta a alteza
Ali se veste o vermelho
Ali não se enxerga a sua beleza
Por mais que se olhe no espelho
Ali se busca a maravilha
Ali se brinca de sonhar
Ali não se pinta a trilha
Deseja que lhe saiba encontrar
Míl Souza
Leito de Vida
Eu só me percebi quando o destino me jogou pás de cal.
Estranho, será agora pensar que isso é ruim.
Encontrei-me e quis viver.
Em meu leito se ia a inocência
Agarrei a mão estendida
Como um breve soluço
A luz se apresentava,
Pra breve sucumbir
Começava a viagem
Roteiro, não acatar,
o que aceito é ir
Onde chegar não sei,
O que quero é ir
Vaguei no que não conhecia
Os meus medos comigo sumiam
O que pretendo é seguir
Testemunho que me encontrei
Um campo verde,
Frutas dali, animais de mim
Saudade , voltar, não mais.
Busquei existir, só me tinha lembranças doces
Doces como Frutas de mim, Animais dali
Na onda dos ventos
Varrendo a face
Limpando os sentidos
Verdade, vontade não há
Voltar, e só dentro encontrar.
Míl Souza
Estranho, será agora pensar que isso é ruim.
Encontrei-me e quis viver.
Em meu leito se ia a inocência
Agarrei a mão estendida
Como um breve soluço
A luz se apresentava,
Pra breve sucumbir
Começava a viagem
Roteiro, não acatar,
o que aceito é ir
Onde chegar não sei,
O que quero é ir
Vaguei no que não conhecia
Os meus medos comigo sumiam
O que pretendo é seguir
Testemunho que me encontrei
Um campo verde,
Frutas dali, animais de mim
Saudade , voltar, não mais.
Busquei existir, só me tinha lembranças doces
Doces como Frutas de mim, Animais dali
Na onda dos ventos
Varrendo a face
Limpando os sentidos
Verdade, vontade não há
Voltar, e só dentro encontrar.
Míl Souza
Menina Grande
Aquela trás o que quase roubei
Por instante acordei
Beijo majoritário de minhas ações
Marcou sua boca em mim
Estremeceu as pontes da razão
Fui inteira, única e verdadeira
Coloquei a prova meu desejo
Dupliquei, já não era uma
Quando as correntes quebraram
De mim fluía eu,
Esquecida por eu,
Guardada pra eu,
Tomada por tu.
Laços, cruzes, contas
Tudo se arrisca
E na roda que se dança
Se apronta viver
Esqueci os pecadinhos
Em troca do carinho
Águas correntes de mim
Afluente teu sorriso
Agarra o infinito segundo
E o come inteiro.
Tudo arrisca falar, tentar dizer
Erro não é esconder
Ganhar, deixa passar
Viver , sentir,
Motivo, ...motivo? pra que motivo??
Míl Souza
Por instante acordei
Beijo majoritário de minhas ações
Marcou sua boca em mim
Estremeceu as pontes da razão
Fui inteira, única e verdadeira
Coloquei a prova meu desejo
Dupliquei, já não era uma
Quando as correntes quebraram
De mim fluía eu,
Esquecida por eu,
Guardada pra eu,
Tomada por tu.
Laços, cruzes, contas
Tudo se arrisca
E na roda que se dança
Se apronta viver
Esqueci os pecadinhos
Em troca do carinho
Águas correntes de mim
Afluente teu sorriso
Agarra o infinito segundo
E o come inteiro.
Tudo arrisca falar, tentar dizer
Erro não é esconder
Ganhar, deixa passar
Viver , sentir,
Motivo, ...motivo? pra que motivo??
Míl Souza
Um Simples Toque
Os passos lentos de um querer esperto,
Trazem consigo, em timbre mudo, os gritos do desejo.
Não vingariam os calos que de pronto tomam a alma,
Embebidos no pesar da certeza...ou na incerteza de se ter,
quando dissimulam a redundância que lhes saltam os olhos.
Um simples toque, e o que prende não mais ornato és.
De assalto as expressões escorrem pela face, levando ao vento a hesitação.
Em meio a miscelânea ávida do querer, revela-se enfim o sorriso
Poucos segundos, muitos segredos! Raro conforto que até o que disfarça faz cair.
Revela-se cru! Olhe..., sou eu! Veja-me, apresento-me franciscana a ti.
No sabor da tua pele sinto a força da tríplice verde que te vigia
As barreiras como pedras enfileiradas dobravam-se aos encantos daquele olhar.
A maresia que abrupta rompe o silêncio busca o eu.
O eu lânguido, nada a fazer do que existir e admitir....: perdi!
Nas veias de Cromos, flui a posse do murmúrio findo de quem a princípio nascia.
Dar-se a ordem: onírico coração, a que tão alto voa, volta e aceita a minha lei.
Eis as marcas das palavras caladas em teu peito, agarre-as e proteja-se delas,
Do que ficou alimenta-te, e o que de viagem for, por muito já foi seu.
Míl Souza
Trazem consigo, em timbre mudo, os gritos do desejo.
Não vingariam os calos que de pronto tomam a alma,
Embebidos no pesar da certeza...ou na incerteza de se ter,
quando dissimulam a redundância que lhes saltam os olhos.
Um simples toque, e o que prende não mais ornato és.
De assalto as expressões escorrem pela face, levando ao vento a hesitação.
Em meio a miscelânea ávida do querer, revela-se enfim o sorriso
Poucos segundos, muitos segredos! Raro conforto que até o que disfarça faz cair.
Revela-se cru! Olhe..., sou eu! Veja-me, apresento-me franciscana a ti.
No sabor da tua pele sinto a força da tríplice verde que te vigia
As barreiras como pedras enfileiradas dobravam-se aos encantos daquele olhar.
A maresia que abrupta rompe o silêncio busca o eu.
O eu lânguido, nada a fazer do que existir e admitir....: perdi!
Nas veias de Cromos, flui a posse do murmúrio findo de quem a princípio nascia.
Dar-se a ordem: onírico coração, a que tão alto voa, volta e aceita a minha lei.
Eis as marcas das palavras caladas em teu peito, agarre-as e proteja-se delas,
Do que ficou alimenta-te, e o que de viagem for, por muito já foi seu.
Míl Souza
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