quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Quando

Quando fitar meus olhos
Vê quem sou, quem fui, já fui
As nuvens eternas de fumaça
Te riscam no meu quintal
Sincero como teu querer, não tive
Paixão raiz
Fôlego negro
Sopro que se quis

Quando eu soar teus ouvidos
Entenda que inteira fui tua, ah fui sim!
Escrevi "te amo" nas pedras da historia
Pedi proteção aos gnomos do jardim
Me embriaguei com licores de bombons,
Cartas lidas
Chuvas bebidas
Ausência ora esquecida

Minha pequena

Quando desejar me calar
Arrasta teu perfume de sentir , ... de te lembrar
Verá o silencio que tua presença se mostra
Não devolve os mil beijos que te dei
E ate aqueles 151 que não roubei
São seus e meus !
Seus e meus ,
e meus
meus.

...


Míl Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Retrocesso