quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Presente

Quem pensa que a noite só pari escuro
é igual ao estupor!
Esse, que em instante come a mente do escritor,
Devora o seu Eu-ser excêntrico
Como quem não conhece o espelho.

Quem pensa que lhe basta o escudo
lhe é tirado a razão na primeira análise do escopo!
Ao afundar-se na beleza do seu estilo
Não sobra nem o que guarda no estômago.

Quem pensa que lhe é permitido o esmorecer?

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