sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Algum dia

Penso que ainda sei de mim.
Imagino que’U não exista mais
O que sobrou de meu coração de nada?
Sobrou de minha alma rasgada?
Sobrou as minha língua afetada?
Sobrou sim, ... felicidade e saudade do que hoje sou!

Já não é claro se ainda sei de mim
É, mas já o vital ao meu cheiro de vida tem teu gosto. Eu sei!
O que mais perfeita beleza que teu rosto?
Sei do calor súbito que faz os sentidos dançarem...
Ritmados pelos passos arrastados da chegada.

É...nao sei de mim
A brisa de tua respiração afoga o amor no carinho
Eis que cegas estes olhos que são teus
Ao misturar o calor escaldante da tua pele
Com a energia , quase ...porque não..?
Com a sua energia divina .
E porque não ser do teu sorriso
Que so calam mesmo o querer quando os teus falam,
E calam , mais uma vez, inebriando de desejo os mais incrédulos.

Quem és tu alma desgraçada ??
Há quatro longos parágrafos não sei.
Mas teu cheiro, hum... esse sim, esta presente em cada verso.
E nessa calamidade, o que interessa quem sou?



Míl Souza

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